Dicas
Pneu da Pirelli recebe classificação "A" do Inmetro
Fonte: Joinville Motor
A Pirelli lançou o primeiro pneu com etiqueta de consumo. Certificado
pelo Inmetro, o pneu será vendido no mercado de reposição e ganhou a
classificação "A" na frenagem em piso molhado e "BC" na economia de
combustível - economiza 5%. A etiqueta é a mesma que indica o consumo de
energia em refrigerador, freezer, eletrodoméstico em geral. O Cinturato
P1 Plus foi o primeiro pneu a conseguir classificação "A".
No site da fabricante, há um outro dispositivo bastante útil. O
internauta coloca os dados do veículo e descobre na hora qual é o pneu
mais indicado.
Clique aqui e confira.
COMO FAZER SEUS PNEUS DURAREM MAIS?
Não há milagre para o pneu ter vida mais longa: basta
manutenção adequada e atenção com o modo de dirigir. Mas você sabe como
fazer isso?
Fonte: Quatro Rodas
Eles fazem todo o serviço pesado. Sustentam o carro, caem em buracos,
encaram asfalto quente, passam sobre pedras... Os pneus foram feitos
para suportar tudo isso e muito mais. Às vezes, eles chegam aos 60?000
km em condições saudáveis, em outras podem estar em frangalhos antes dos
40?000 km. Quer saber o segredo para eles durarem mais? É só ler abaixo
para descobrir como algumas medidas simples podem garantir maior
segurança e economia.
Trabalhando pressionado
Não é todo mundo que aguenta trabalhar sob pressão. Mas com pneu é
diferente. Ele necessita da pressão, desde que seja a correta. Cada
veículo tem sua calibragem especificada pelo fabricante. As fábricas
estimam que 10% abaixo da indicada significará redução de 5% na vida
útil. Se estiver 20% abaixo do ideal, a expectativa de vida cai 16%.
Rodando 30% mais murcho, ele pode durar 33% a menos. E, como pressão
correta é fundamental para a estabilidade, não deixe de verificá-la
semanalmente, ou a cada vez que for abastecer o automóvel. Essa checagem
deve ser feita com os pneus frios, porque o aquecimento gerado pelo
movimento eleva a pressão interna e altera a medição.
Todo carro traz a informação sobre a calibragem correta a ser utilizada.
Ela aparece em algum lugar da carroceria (às vezes no batente da porta
do motorista, às vezes na tampa do tanque de combustível) e no manual do
proprietário. Há casos em que o fabricante recomenda pressão diferente
nos dianteiros e nos traseiros. Na dúvida, o manual do proprietário é
lei. Pressão demais tende a desgastar a parte central da banda de
rodagem e até provocar rachaduras no fundo dos sulcos. Já a calibragem
muito baixa aumenta o desgaste nas bordas da banda de rodagem (ou
ombros). Em ambos os casos, o resultado é redução da vida útil, sem
falar em perda de estabilidade e risco de estouros - principalmente em
caso de pressão muito baixa e choque contra buracos.
Rodízio
Cada fabricante determina um prazo ideal para o rodízio entre os pneus.
Sua função é uniformizar o desgaste entre os dianteiros e os traseiros.
Em função do peso do veículo (em geral concentrado na frente) e da
tração (também dianteira na maioria dos casos), os pneus frontais
costumam sofrer três vezes mais desgaste que a dupla que roda atrás. Por
isso, na média recomenda-se a troca de posições a cada 10?000 km. Mas
convém consultar o manual em busca da recomendação oficial.
Andando alinhado
Sabe quando você solta o volante e o carro puxa para um lado? É sintoma
de direção desalinhada, que abrevia a vida útil do pneu. Quando isso
ocorre, ele está sendo mais sobrecarregado que o outro. O sintoma é
desgaste acelerado e desigual. Em condições ideais, as rodas dianteiras
devem estar exatamente paralelas, nem convergentes nem divergentes. No
primeiro caso, traçando-se uma linha imaginária, em algum ponto elas se
cruzariam (ponto de convergência). No segundo, cada uma iria para um
lado. Ambas são situações indesejáveis. Se uma estiver em linha reta e a
outra torta, certamente um dos pneus estará sendo "lixado" por causa do
maior atrito com o solo. Cambagem incorreta também acelera o desgaste
nos ombros: normalmente, a roda forma um ângulo de 90 graus em relação
ao piso, mas cada projeto de automóvel tem uma especificação. Se a falha
não for corrigida, os pneus podem ter muita borracha numa determinada
área da banda de rodagem e estar carecas em outra. Se for assim, é o fim
da linha para ele. A direção está vibrando? Então as rodas devem estar
desbalanceadas. Além do desconforto ao volante, isso pode ocasionar
desgaste irregular na banda e até danificar peças do sistema de direção.
Por isso tudo, faça alinhamento e balanceamento em média a cada 10?000
km.
Vá com calma
A forma de dirigir também influencia na durabilidade do pneu. O segredo é
ter um pé calminho, calminho, seja no acelerador, seja no freio, pois
acelerações bruscas e frenagens fortes aumentam o desgaste. Se você
tiver um carro com controle de tração (que impede as cantadas nas
arrancadas) e freios ABS (não deixam as rodas travarem), pode comemorar,
pois eles diminuem o consumo dos pneus nesse estilo de direção
agressiva - mas não anulam o desgaste. Portanto, suavidade ao volante é a
melhor forma de cuidar do pneu. Um cuidado importante é antecipar o
momento de frear, utilizando a pressão moderada no pedal e ficando de
olho nos semáforos e nos carros que estão bem mais à frente. Assim, você
não será surpreendido por uma situação que exige uma frenagem forte.
Melhor para a vida útil do pneu e para sua segurança.
Atenção onde para
Se é importante tomar cuidado ao dirigir, estacionar também exige
atenção. Evite parar com o pneu esterçado contra a guia, porque esse
contato pode até resultar em corte na borracha. Pelo mesmo motivo,
procure manter distância da sarjeta, para não raspar a banda lateral.
Fique também longe de marcas de óleo. Além do risco de perda de
estabilidade ao sair, o óleo ataca a borracha.Prestando atenção em todos
esses detalhes, os pneus poderão ser utilizados com segurança até que
os indicadores de desgaste (as letras TWI na lateral) fiquem rentes à
superfície da banda de rodagem. Isso é o sinal de que os sulcos
alcançaram a profundidade mínima (1,6 mm) e que os pneus podem, então,
se aposentar por tempo de serviço, não por acidente de percurso.
Todos os números da Pirelli sobre a temporada 2015 da Fórmula 1
Fonte: Pirelli
"Vamos entrar em nossa sexta temporada de Fórmula 1 em 2016. Como já é
tradição, publicamos nossas estatísticas de fim de ano, que contam a
história de 2015 em números. Esse foi um ano de evolução, com as equipes
continuando a desenvolver carros que atendam as novas regulamentações
para os motores turbos híbridos. Como sempre, a curva de desenvolvimento
se acelerou conforme o fim do ano se aproximava, com os times realmente
atingindo o ápice no que se refere aos carros e aos pneus. Conseguimos
ainda atingir nossa meta de ter entre um e dois pit stops por corrida,
durante uma temporada em que os pneus continuaram a proporcionar muita
esportividade e diversas opções de estratégias. No próximo ano, haverá
novas regras para os pneus e um novo composto, o ultramacio. Por
enquanto, vamos olhar para trás e ver tudo o que fez de 2015 uma
temporada inesquecível", diz Paul Hembery, diretor de motorsport da
Pirelli.
Pneus
. Número total de pneus fornecidos em 2015: 35.964
. Do número acima, 29.856 foram fornecidos para corrida e 6.108 para
testes
. Dos 35.964 pneus, 25.004 eram slick e 10.960 eram para chuva ou
intermediários
. Número total de pneus usados durante fins de semana de corrida:
17.580, dos quais 16.288 foram slick e 1.292 intermediários ou de chuva
. Todos os pneus foram reciclados
. Número máximo de quilômetros percorridos com cada composto (exceto
testes):
o Duro - Sainz (1.794 km)
o Médio - Massa (5.224 km)
o Macio - Rosberg (5.480 km)
o Supermacio - Verstappen (1.838 km)
o Intermediário - Vettel (482 km)
o De chuva - Rosberg (297 km)
Pit Stops
. Número total de pit stops: 706 (dos quais oito foram drive-throughs e um foi um stop and go)
. A média foi de 37,1 por corrida e de 1,88 por piloto a cada corrida
. Maior número de pit stops em uma corrida: 60, no GP da Hungria
. Menor número de pit stops em uma corrida: 17, no GP da Austrália
Ultrapassagens
. Número total de manobras de ultrapassagens durante a temporada: 509
(*), média de 26,8 por corrida
. Maior número de manobras de ultrapassagens em pista seca: 60, no GP da
Malásia
. Maior número de manobras de ultrapassagens em pista úmida: 39, no GP
dos EUA
. Menor número de manobras de ultrapassagens em pista seca: 11, no GP da
Austrália e no GP de Singapura
. Piloto com o maior número de manobras de ultrapassagens durante o ano:
Max Verstappen, com 49
. Piloto com o maior número de manobras de ultrapassagens durante uma
corrida: Sebastian Vettel, com 13 no GP do Canadá
. Piloto que foi ultrapassado menos vezes: Nico Rosberg e Lewis
Hamilton, com três cada um
. Piloto que mais ganhou posições na volta de abertura: Fernando Alonso,
que ganhou 28 posições em voltas de abertura ao longo do ano
. Equipe que mais fez ultrapassagens: Toro Rosso, com 94 ultrapassagens
(Verstappen com 49 e Sainz com 45)
. Equipe que sofreu menos ultrapassagens: Mercedes, com seis (três com
Hamilton e três com Rosberg)
(*) uma manobra de ultrapassagem é computada quando ela acontece em
voltas rápidas (a primeira volta é excluída) e é mantida até o final da
volta. Troca de posições por problemas mecânicos graves ou envolvendo
retardatários não são computadas.
Circuitos e corridas
. Corrida mais longa da temporada: GO de Singapura, com duas horas, um
minuto e 22,118 segundos
. Corrida mais curta da temporada: GP da Itália, com uma hora, 18
minutos e 0,688 segundos
. Volta mais rápida de corrida: GP da Itália, a velocidade média do
vencedor foi de 235,903 km/h
. Velocidade mais alta atingida por um pneu Pirelli P Zero Fórmula Um
durante uma corrida: 366,4 km/h (Pastor Maldonado no GP do México)
. Maior número de voltas mais rápidas: Lewis Hamilton, com 19 (oito em
corridas e 11 nos treinos classificatórios)
. Maior número de voltas na liderança: Lewis Hamilton, com 587 voltas
Equipe Pirelli e convidados
. Membros da equipe Pirelli que viajam para cada corrida: 60 (média)
. Nacionalidades representadas na equipe Pirelli de F1: 10
. Diferentes idiomas falados pelos membros da equipe: 14
. Blocos de nota da Pirelli distribuídos ao longo da temporada: 2.050
. Número total de convidados recebidos: 5 mil
. Bonés de pódio da Pirelli vendidos: 12 mil
Centro de Hospitalidade da Pirelli em 2015
. Refeições servidas no Centro de Hospitalidade da Pirelli (incluindo testes): 15.100
. Litros de água consumidos no motorhome da Pirelli ao longo do ano: 8.600
. Quilos de massas preparadas pelo chef da Pirelli: 800
. Pizzas preparadas pelo chef da Pirelli: 420
. Número de diferentes receitas de sobremesas preparadas no Centro de Hospitalidade da Pirelli: 55
. Sobremesas consumidas no Centro de Hospitalidade da Pirelli: 7 mil
Pirelli na Fórmula 1 (desde 1950)
. Corridas: 299
. Vitórias: 140
. Pole positions: 143
. Pódios: 427
. Voltas mais rápidas: 147
. Títulos de pilotos: 10
. Títulos de construtores: 5
Outros números interessantes
. Número de pilotos (incluindo terceiros pilotos e pilotos jovens) que
pilotaram um carro de F1 equipado com pneus Pirelli desde 2010: 98
. Quilômetros percorridos por todos os compostos P Zero em 2015
(incluindo testes, treinos livres, treinos classificatórios e corridas):
308.797 (com exceção de protótipos), sendo 33.842 com o composto duro,
114.727 com o médio, 107.070 com o macio, 39.007 com o supermacio, 9.370
com o intermediário e 4.781 com o de chuva
. Distância percorrida em testes durante 2015 (excluindo fins de semana
de corrida): 62.557 km
. Distância percorrida em corridas em 2015: 99.416 km
. Número de voltas mais rápidas (em treinos classificatórios e corridas)
registradas pelo campeão mundial em 2015: 19 (oito em corridas e 11 no
treino classificatório)
. Menor média de velocidade com que uma corrida em pista seca foi
vencida: 142,874 km/h (Nico Rosberg, em Mônaco)
. Temperatura de asfalto mais baixa registrada durante uma corrida (no
domingo): 20º C, durante o GP dos EUA
. Temperatura de asfalto mais baixa registrada durante um fim de semana
de corrida: 17º C, durante o fim de semana do GP dos EUA
. Temperatura de asfalto mais alta registrada durante uma corrida (no
domingo): 58º C, durante o GP da Malásia
. Temperatura de asfalto mais alta registrada durante um fim de semana
de corrida: 58º C, também no GP da Malásia
. Temperatura ambiente mais baixa registrada durante uma corrida (no
domingo): 15º C, no GP do Canadá
. Temperatura ambiente mais baixa registrada durante um fim de semana de
corrida: 15º C, no GP do Canadá
. Temperatura ambiente mais alta registrada durante uma corrida (no
domingo): 37º C, no GP da Malásia.
. Temperatura ambiente mais alta registrada durante um fim de semana de
corrida: 38º C, no GP do Bahrain.